SAL


Se você não fala, eu não falo
Então, como é que fica?
É sempre a mesma situação,
Isto complica.
O meu orgulho é meu veneno
Meu amor é obsceno,
Você prova tudo meu,
Torno-me seu.
Venha me beijar, meu doce, doce...
[Ei! Pera aí!]
Quem foi que disse que tudo que é bom é doce?
No calor da praia, na fria madrugada,
Eis que surge o sal: tempero universal.
Sal que escorre junto a lágrima perfeita,
Do despejo da saudade,
Da extração do prazer.
Bate então uma vontade louca,
Louca alucinada,
De se entregar de corpo e alma,
E acabar de vez com qualquer dúvida,
Sem dúvida,
Só EU e VOCÊ!

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