Lost

Sempre corri de meus problemas para que eles não alcançassem ninguém que estivesse próximo a mim.
Ninguém precisa saber de minhas dores para sentir pena e se compadecer.
Todos passamos por dificuldades, por mais que apresentemos um belo sorriso na face, nunca, repito, NUNCA este será expressão fidedigna de nossos sentimentos.

Sentimos dores. E dói. SEMPRE dói.
Desde criança que escuto de força - "Não salte a criança, tira a força dela, des-salte!" - conselhos de meu avô (ordem).
Desde criança que vejo exemplos. Minha vó morreu de dor (e com dor), enquanto ninguém tinha ciência do fato. Foi em vão? Não! Inexplicável situação.
(Às vezes impedir o outro de sofrer te faz feliz, realizado - coisa de gente evoluída).
 
Somos tão pequenos, e por mais que cresçamos, reduzimo-nos sempre a nossa pequenês - talvez até com falhas no português, que às vezes uns corrigem, outros ficam na dúvida, com medo de também errar ou magoar.
 

Mas afinal, quem precisa saber de mim por completo? Somente eu!.? Eu tenho que me conhecer!.? Isso é pra mim!.? Autobiográfico? Não. É pra você!

Você que olha para o lado e vê seu mundo acabado, e não percebe que nascem rosas no seu sobrado.
É pra você que não enxerga uma brincadeira inocente, e no meio de recalques e emoções decadentes, navega por caminhos desnecessários, e leva todos a reflexões contrárias, nem sequer pensadas.
 
Dessa forma continuamos perdidos. Perdidos até nos encontrarmos. Perdidos até nos tocarmos. Perdidos. Simplesmente perdidos. LOST>>>>