Confiança II


Não dá pra tirar conclusão no início de uma história. Seja ela boa ou ruim, só podemos chegar a algum parecer depois de termos analisado todas as variáveis possíveis.
Com o tempo a gente perde a graça né? Quanto mais pensamos e refletimos, mais chatos ficamos. Parece até que nos esquecemos de nossa essência e muitas vezes é isso que acontece: a depositamos como se fosse dinheiro em alguma conta (que geralmente não é corrente), mas o que verdadeiramente fazemos é similar ao que se fez com a esperança da Box de Pan e nunca mais a vemos, nem a caixa nem o cofre ou sei lá em que(m) onde foi depositada.
Um dia...someday (somewhere) over the rainbow... quem sabe encontraremos o tão sonhado pote de ouro, a riqueza que nunca tivemos parte, a parte que era nossa e esteve sempre guardada esperando por nós. Mas será que está guardado mesmo? Confiança! Acho que essa deve ser prima da Esperança de Pan e permaneceu junto dela pra não permitir que ela entrasse em depressão (e andou por aí disfarçada de outro dom, quem sabe até era gêmea) . Confiança é o que faz a esperança nunca morrer, ser guerreira até o final. É a nossa armadura na grande batalha em favor da vida. Da nossa vida. De nossos ideais, sempre ela.
Como diria meu amigo André: “Coisas boas estão por vir.” Por mais que demorem, venham trocadas, sempre vem. Sempre. Sempre.

Tks! :)

Distorções

Distorções, distorções e distorções. Cada um que acredite no que melhor lhe convir. Ilusão seria a explicação para tais situações? Quer que eu seja mais claro? Vamos lá!

Num passado não tão distante, postei aqui mesmo no blog uma reflexão sobre jardins e borboletas (para quem não se recorda ou não me acompanhava antes, é sobre cuidar bem do seu jardim para que as borboletas possam sempre retornar a ele). Para alguns apenas um conjunto de palavras, outros pensamentos um tanto cheios de “frescurites”, auto-ajuda, definam como achar melhor. Mas onde eu quero chegar é nas interpretações únicas que damos a algo tão rico e consequentemente carregado de múltiplas interpretações que podem nos ajudar a lidar com problemas pessoais de autoconhecimento que simplesmente deixamos de lado e nos limitamos.

Muitas pessoas confiam tanto na exuberância de seu jardim, que esperam as borboletas lá para polinizarem e esquecem-se de aproveitar a brisa que passa para embalar seus aromas e atrair assim as tais borboletas. Existem várias formas de polinização, vários meios para se alcançá-la, até morcegos para quem não sabe (já pensou que maravilha um(a) vampiro(a) te seduzindo, que excitante!!!!???, voltando cada noite para lhe fazer a corte...rs). Sempre tem uma válvula de escape uma saída de emergência. Nada está perdido! Desde que não se desgaste muito (e se desgastar é bom para manter o corpinho...rs) é bom insistir um pouquinho (vai que vingue...) e nunca se sabe se o problema está na estrutura de seu jardim ou na falta de bom senso das borboletas (tem umas muito sem noção, descarte-as..rs).

É difícil sustentar nossas belezas o tempo todo, mas é preciso! Quem não dá assistência já sabe neh... O primeiro passo para se valorizar é rir da vida, apreciar as coisas boas que ela te oferece e nunca sofrer sem ao menos ter tentado.



Valeu povo. Bom estar de volta!

Acorde #12

Olá! Já podes ficar tranquilo.

Agora me sinto bem.

Firme e forte como sempre,

E tão fugaz olhando em frente.



Ora bolas, o que tu dizes?

Em meio a metáforas de aprendizes,

Vai perdendo o rumo da história,

E escondendo nas entrelinhas,

O seu pavor, as suas glórias.



Será que não entendes meu senhor?

Que mesmo a inúmeras variações de humor,

Eis que desvendo um dos grandes prazeres da vida:

Guardar dentro de mim o amor,

Exalando dele o que for...



Compreendendo ou não seu andarilho,

Espero que não lhe crie espanto,

E aceite desde humilde pranto,

Um conselho pra lhe acalentar:

"Sejas feliz enquanto podes,

E que o enquanto se torne um encanto,


Fazendo o durante um eterno acorde."