- Sabe, seu eu não gostasse tanto de você, já o teria deletado de minha vida. - Verdade? - Sério! - Eu assumo que sou mesmo um chato, e para fazer parte de minha vida é bastante complicado. Precisa passar por um treinamento de choque, tipo aqueles de guerrilha. Mas te garanto uma coisa: quem passou por mim, não se arrependeu, tampouco se esquece jamais. - [risos] Você não é chato, somente impulsivo. - E o que tem a ver uma coisa com a outra? - Você não mede as palavras, desembucha muita coisa desnecessária que às vezes vem como uma lança em minha direção e que não dou conta nem de desviar. - Nossa! Não tinha ideia que era capaz de despertar reflexões e sentimentos tão ímpares na vida de uma pessoa. [risos] - Seu bobo! - Isso eu já sei. Me falam pelo menos uma vez ao dia, mas não ligo não. É tão sedutor, que me inspiro e atiço seus desejos mais profundos. Antes que nos distanciemos demais do assunto, vamos voltar a falar dos meus impulsos? - Por acaso discorda? - Não sei, devo considerar todas as hipóteses, a fim de chegar a um denominador. - Denominador... Você e seu vocabulário cheios de "não-sei-pra-quê-isso". - Ajuda a compor o persongem. - Ótimo, será que tenho condições suportar dormir com um e acordar com outro? - Quer coisa mais excitante do que isso? - Dois caras numa noite, duas pessoas diferentes, sem crises de bipolaridade. Você tenta me decifrar, eu te domino antes disso, te dou um, dois, três strikes. Te venço, você vence, somos vencidos pelo cansaço, pra quê mais? - Esse conjunto de sensações me deixa em um estado sublime, você se acha o tal, e é. Mas só digo isso enquanto estiver contigo. Tudo que é bom nem sempre dura pouco, mas dura o tempo que é preciso sei disso. - Xonei...[risos e amassos] - Vamos pra cama? - Que tal começar por aqui? [Se o sofá falasse...]
A quem me conhece beeeem! Tks.
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