Recompondo

Se for pra tirar suas próprias conclusões acerca de mim, não me leia, não me siga. A nossa vida íntima (ou melhor, a minha) é muito mais complexa do que se pode achar ou supor, não temos nada a perder, não perdemos nada em lugar nenhum, está tudo a nossa disposição se é pertinente a nós mesmos (e sem meias palavras), aonde quer que vamos.

Então me diz, esqueceu de dizer. Eu? Dizer o quê? Que a vida está bem? Sim! Pedi afastamento dos meus problemas. Estou em busca do novo, pois ele me faz bem, não me agüentava mais dentro de mim, quero o mundo agora na palma da minha mão. Mas e você, nada a declarar? Não! Tudo bem, não precisa relembrar seus fantasmas do passado, a partir de agora, seu novo é meu novo também, vamos tentar juntos traçar novos rumos em busca da tal felicidade. O cansaço e o marasmo que me consumiam abalaram demais meus pensamentos, desordenaram minhas idéias a ponto de me sufocar, me irritar. Vamos combinar uma coisa: Não falaremos mais disso, de agora em diante só alegrias! Não vamos nos acumular mais, não deixaremos estornar, vamos colocar a vida em ordem, sistematizar nossos problemas e aprender com eles (que venha sempre mais).

Pouco a pouco vou me recompondo. Na minha nova vida mais coerência, mais serenidade, mais atitude, algo que um dia eu aprendi e perdi, algo que um dia eu tive e guardei, algo que um dia eu conquistei e larguei, não sei. Vou me recuperando aos poucos. Recuperar será? É isso que me falta? Sou eu a fênix? Já falei isso alguma vez, já fui o senhor de meu destino, agora ninguém mais toma isso de mim. Não permitas que faça o mesmo com você. Segure as rédeas de sua vida, se for preciso, dome seu alazão. Pra ser feliz não precisa de muito, basta sintonia. Comece devagar, assim como qualquer cursinho básico de inglês parte do “the book is on the table!”, uma nova vida não precisa nem de palavras, só de um olhar. ;)

Tks.