Porque será que insistimos tanto em dar valor a quem não merece? Ou será que não somos os reais merecedores?
Erramos, falhamos, isso é inerente de todo ser humano. Mas quem sabe a pior de todas as nossas falhas, seja a de não aceitar a verdade nua e crua materializada frente a nossa face.
Não adianta correr atrás, sempre temos várias tentativas, continuamos tentando e muitas vezes em vão. Talvez sejam somente impressões de uma vida, especulações, falsos julgamentos, mas depois de tanto correr atrás, chega um momento que caímos em nós mesmos e percebemos a que nível nos rebaixamos, persistindo em algo que nunca foi e talvez (outra vez), nunca será parte de nossas vidas.
O medo do desconhecido afasta as pessoas, a confiança aproxima e é algo que se conquista aos poucos, pois é aos poucos que passamos a acreditar, a confiar. A resolução de conflitos é um novo passo a ser dado, trabalhar isso é bom, muito bom, bom enquanto dura entender o outro, ouvir o outro. Mas não devemos ser sempre analistas, às vezes devemos ceder e nos colocarmos no lugar de paciente, guardar uma carga que não é sua é muito bom, mas acumular a nossa é maligno, e nos destrói feito câncer. É fácil e prazeroso ser ajudado, difícil ajudar, retribuir depois de todos os problemas resolvidos pra quê?
Devemos ter atitudes mais espontâneas, dar sem esperar receber nada em troca, caso contrário, não seria a mais pura manifestação de futilidade, individualidade e também um pouco de egoísmo de nossa parte? Estamos sempre esperando receber todas as dádivas que vêm dos céus e quase nunca retribuímos ao nosso irmão de volta. É a velha história da pessoa que vai à Igreja a procura de um milagre, e quando o tem nunca mais aparece. Pensa que Deus não vai cobrar isso um dia? Quem sabe não! Em sua divina misericórdia, acredito que nosso Pai que está no céu ainda vai relevar algumas atrocidades acometidas por seus filhos muito amados, mas até que o julgamento final seja feito, temos uma vida inteira ainda para alguns ajustes. Aí sim: pode temer!
Mesmo assim, Tks!
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