Campo de Borboletas

Pois é meu caro leitor, muito tempo se passou. Não é mesmo?
Muitas coisas foram pensadas, rabiscadas, regogitadas, mas poucas foram repassadas - transmitidas a público por via deste.
Após 8 meses sem acrescentar uma linha digital, sem compartilhar pensamentos que a muitos já foram úteis (como isso eu não sei..), é hora de voltar...liberar minha penseira e desafogar...

De tudo um pouco que vivemos, de tudo um pouco nos arrependemos e assim nos reinventamos. 

(???) Quem é que dizia que não se arrepende de nada, pois tudo na vida é um aprendizado? E que os erros nos fazem mais fortes (???)

Te digo uma coisa: "Me arrependo sim!" Mais do que falei do que das coisas que foram feitas. Somente vivendo cada dia de forma diferente e intensa que podemos começar a ter certeza de algo. Experiência não é algo vivido apenas uma vez. Uma tese não é baseada apenas e uma referência, e por aí vai.

Certa vez discorri sobre as borboletas que sempre voltam quando um jardim é bem cuidado - em alusão as perdas que temos e não sabemos o porquê. Hoje, não posso afirmar que sou experiente nesse quesito, me definiria melhor como um observador de borboletas. São tantas que passam em nossa frente, em nosso jardim e nos jardins vizinhos, que nenhuma rede social [fb] seria tão eficaz para agregar todas. Suas asas foram feitas para alçar voo, seria nado se falássemos de pinguins, mas não é o caso...rs. Sendo assim, tudo que voa quer ir além, não deve existir sensação melhor do que a liberdade suprema, sentir o ar puro entrando por suas narinas, sem se preocupar com nada nem com ninguém...

(o pior é que lá embaixo alguém se preocupa)

E o mais preocupante ainda: há muitos jardins para tão poucas borboletas. Cada uma é atraída por um encanto diferente, aromas mil, brisas, detalhes...Não há como concorrer. Pra quê concorrer? Se se tempo passou, apenas passou. Um novo virá. E quem sabe quando vier, se eternizará?


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