Quanto tempo hein?! Pensei que nunca mais voltaria a dar o ar da graça nesse "humilde" blog vós veem (falei bonito néh?...kkk).
Mais um ano passou, e mais uma vez aqui estou, meio firme, meio forte, às vezes inconsciente, mas sempre persistente. Pensamentos não me faltam - tenho muitos; Coragem de dizer o que penso não me falta - tô aí pra levar na cara. Todavia, com o passar dos tempos, aprendemos a nos segurar, mudamos nossos conceitos, nos reiventamos, as palavras "sou o que sou, goste quem gostar" são bonitas de se falar, mas pouco fundamento tem, visto que dia-pós-dia nos deparamos com experiências novas que nos renovam, e já dizia minha querida amiga Sivia Amâncio: "toma jeito menino enquanto ainda há tempo" - sempre há tempo.
Exemplo disso: Na década de 80, 90, qualquer jovem era fã de Paquitas, Balão Mágico, Trem da Alegria ou Menudos, e mesmo com o virar das décadas, não tem vergonha de assumir isso. Hoje, quem dançou Asereje com o Rouge, ou o "Segura o Tchan" (sucesso até mesmo em Viña del Mar - Chile), vira a cara pra falar disso, tudo pra não ficar fora do "meio social", dos padrões que não lhes permitem ser vocês mesmos, que não os deixam ser felizes em sua totalidade. Até as crianças que curtiam Restart tão desgostando em menos de ano devido à crítica globalizada e não por gosto próprio, e daí que é uma porcaria?, continue escutando se for sua vontade e seja feliz (conselho: só não vai lhe acrescentar nada...rs).
A medida em que o tempo passa, a humanidade fica mais idiota, mais futil, perdemos valores, e cada vez mais e mais...temos vergonha do que somos, do que fomos, não encaramos nosso verdadeiro eu, e quando tomamos um tropesso da vida em virtude disso, poucas vezes levantamos de cabeça com dignidade e dizemos: "aprendi! não mais farei isso! serei uma pessoa melhor!". Queremos sempre ser melhores - financeiramente, intelectualmente, a ponto de esfregar na cara dos demais o que somos e podemos.
O mundo tem nos tornado competitivos, e não é queisso seja algo ruim. Competir nos faz querer mais, dar o melhor de nós mesmos e não nos deixa acomodados. Mas qual o limite? Até que ponto devemos chegar para que nossos desejos não venham a pisotear nossos concorrentes?
"O desejo de conquista é coisa realmente muito natural e comum; e, sempre que os homens conseguem satisfazê-lo, são louvados, nunca recriminados; mas, quando não conseguem e querem satisfazê-lo de qualquer modo, aí estão o erro e a recriminação." [ Maquiavel ]
Obrigado pela leitura! I'm back!
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